Ministério das Relações Exteriores voltou a acusar Israel de cometer "grave violação ao direito internacional humanitário". // Foto: Reprodução
Porto Velho, RO - O Itamaraty afirmou nesta terça-feira, 7, que os 13 ativistas brasileiros integrantes da flotilha Global Sumud foram conduzidos até a fronteira com a Jordânia, onde serão conduzidos até a capital Amã.
Ao fazer o comunicado, o Ministério das Relações Exteriores voltou a acusar Israel de cometer “grave violação ao direito internacional humanitário”.
“Após negociações conduzidas pelo governo brasileiro, por meio da Embaixada do Brasil em Tel Aviv, os 13 brasileiros que integravam a flotilha Global Sumud, entre eles a Deputada Federal Luizianne Lins (PT-CE), foram conduzidos até a fronteira com a Jordânia e libertados. Diplomatas das Embaixadas em Tel Aviv e em Amã receberam os ativistas que estão, nesse momento, sendo transportados para a capital jordaniana em veículo providenciado pela Embaixada brasileira naquele país.
A flotilha Global Sumud, integrada por mais de 40 embarcações e 420 ativistas de diferentes nacionalidades, tinha caráter pacífico e tentava levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza quando foi interceptada em águas internacionais por forças militares do Estado de Israel. O Brasil conclama a comunidade internacional a exigir de Israel a cessação do bloqueio à Gaza, por constituir grave violação ao direito internacional humanitário.”
Entre os brasileiros que tentaram romper o bloqueio marítimo de Israel à Faixa de Gaza., estão a deputada Luizianne Lins, do PT, e o ativista Thiago Ávila, do PSOL (foto).
Sobre os dois anos do massacre promovido pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, o governo Lula ainda não se manifestou.
Novo “iate das selfies”
A flotilha Global Sumud é uma frota de 47 embarcações civis que partiu da Espanha para levar ajuda humanitária à Gaza.
O comboio contava com ativistas como a sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila, proibido de retornar ao território israelense por 100 anos.
Essas flotilhas foram batizadas inicialmente pelo governo israelense de “iates das selfies”, uma vez que servem de palanque para ativistas se projetarem nas redes sociais e ganharem seguidores.
Provocação
Antes de interceptar a flotilha, o governo israelense ofereceu uma alternativa pacífica aos ativistas.
A proposta, no entanto, foi recusada.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores de Israel, o propósito da flotilha “Hamas-Sumud” é a “provocação”.
Fonte: O Antagonista


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