Parte dos R$ 34 milhões vai para empenhados na manutenção de leitos de UTIs e clínicos pós-covid
COFINANCIAMENTO À APS
Conforme a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a atenção básica ou atenção primária em saúde é conhecida como a “porta de entrada” aos usuários nos sistemas de saúde. Ou seja, é o atendimento inicial, que tem como objetivo orientar sobre a prevenção de doenças, solucionar os possíveis casos de agravos e direcionar os mais graves para níveis de atendimento superiores em complexidade.
Na reunião com Secretarias do Estado e dos municípios foi tratado sobre os recursos
O coordenador da Gerência de Programas Estratégicos de Saúde (Gpes), Richael Menezes Costa, explica como o cofinanciamento será repassado às unidades. “Os municípios precisam enviar um plano de atividade, que define metas e estime todos os gastos necessários, para ser encaminhado ao Conselho Municipal de Saúde e por fim, aprovado”.
MANUTENÇÃO DE UTIs E LEITOS CLÍNICOS
De acordo com a Secretaria da Saúde, será repassado o montante de R$ 22,5 milhões em recursos fundo a fundo aos municípios de Ariquemes, Jaru, Ji-Paraná e Vilhena para custeio exclusivo dos pacientes da covid-19 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e leitos clínicos (pós-UTI).
Deste recurso, cerca de R$ 11,9 milhões serão repassados como compensação aos referidos municípios que mantiveram disponibilizados leitos de UTIs covid nos meses de agosto à novembro.
Ficando assim distribuído: Ariquemes (R$ 6,3 milhões); Jaru (R$ 960 mil); Ji Paraná (R$ 2,2 milhões) e Vilhena (R$ 2,2 milhões).
Os outros mais de R$ 10,6 milhões, serão repassados para que se mantenha a garantia de leitos covid-19 nos quatro municípios até fevereiro de 2022.
O secretário da Saúde, Fernando Máximo, destaca a necessidade da distribuição de recursos. “A pandemia ainda não acabou, por isso precisamos preparar nossos hospitais para atender toda à população de Rondônia, sem que haja filas para internações. Vale ressaltar que é de suma importância os leitos clínicos, pois quando o paciente é curado do vírus, ele ainda precisa ser acompanhado por médicos e enfermeiros, sendo assim transferido para leitos clínicos pós- covid”, finaliza.
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