Profissionais de saúde denunciam irregularidades em Hospital de Campanha de Porto Velho


Profissionais de saúde denunciam irregularidades em Hospital de Campanha de Porto Velho

Enfermeiros e técnicos de enfermagem teriam sido registrados como programadores de internet


Após o fechamento do Hospital de Campanha da zona Leste, localizado no Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero) em Porto Velho, os profissionais da saúde lotados através de contrato emergencial descobriram que foram contratados como programadores de internet pelo governo de Rondônia. O registro da atividade, que não era a desemprenhada por estes profissionais, foi exposto depois de eles baixarem o aplicativo da Carteira de Trabalho Digital.

Uma captura de tela, enviada por um dos trabalhadores, mostra o profissional registrado pela Secretária de Estado da Saúde (Sesau), tendo sido cadastrado como programador de internet, recebendo o valor de R$ R$ 3.196,71. No entanto, o trabalhador é da área de saúde, atuante na linha de frente do combate à pandemia de Covid-19. Entre os profissionais prejudicados, estão técnicos de enfermagem e enfermeiros.

O Cero atende desde outubro de 2014 na capital, sendo considerado referência em tratamentos de fisioterapia ortopédica para adultos, fisioterapia neurológica para adultos e crianças, terapia ocupacional e fonoaudiologia a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Durante a pandemia de coronavírus, o governo de Rondônia implantou leitos clínicos e unidades de terapia intensiva (UTIs) no centro para atender a população. Na época, foram feitas reformas com recursos provenientes de doações de empresários com aporte financeiro do próprio governo do estado.

A inauguração do Cero, como um dos hospitais de campanha de Rondônia, aconteceu no dia 4 de agosto do ano passado.

Fonte: Diário da Amazônia

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