De janeiro a junho deste ano, 168 casos da doença foram diagnosticados em Porto Velho, a maioria de hepatite B
Porto Velho, RO - As ações alusivas à campanha “Julho Amarelo”, mês de luta contra as hepatites virais, continuam acontecendo na rede municipal de saúde de Porto Velho. Na quarta-feira (26) foi a vez da Unidade de Saúde da Família (USF) Ernandes Índio, localizada no bairro Esperança da Comunidade, zona Leste da cidade, intensificar as atividades de conscientização sobre prevenção, diagnóstico e tratamento, todos os recursos disponíveis no Sistema Único de Saúde. A ação foi realizada através de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) e Associação Beradeiro.
Cemiremis lembra que, apesar de ser uma campanha focada na intensificação, é um trabalho que ocorre durante todo o ano
O chamamento acontece paralelo às atividades de rotina da unidade. Quem aguardava por consulta ou outro atendimento era convidado a participar da campanha. Inicialmente aconteceu a sensibilização do público com orientações básicas sobre as hepatites e, posteriormente, a realização dos testes rápidos de hepatite B, C e ainda sífilis e HIV.
No quesito prevenção estavam disponíveis, assim como na rotina comum, as vacinas de hepatite A, destinadas exclusivamente às crianças com 15 meses de idade e hepatite B, esquema que deve ser iniciado ao nascer, mas com livre demanda em qualquer idade para aqueles que não o fizeram quando recomendado. Também foram distribuídos preservativos, insumos disponíveis durante todo o ano nas unidades de saúde para qualquer pessoa.
“Lembrar que, apesar de ser uma campanha focada na intensificação, é um trabalho que ocorre durante todo o ano. As unidades estão prontas realizando essas atividades para fazer com que a família e qualquer munícipe possa buscar esse serviço. Todos devem realizar em algum momento da vida o teste rápido e, se der positivo, o paciente é encaminhado para ser atendido no Serviço de Assistência Especializada (SAE), onde terá o acompanhamento com infectologista e equipe multidisciplinar, podendo realizar os exames e retirar as medicações do tratamento”, orientou Cemiremis Fernandes, coordenadora de vigilância de hepatites virais da Semusa.
No quesito prevenção estavam disponíveis, assim como na rotina comum, as vacinas de hepatite A, destinadas exclusivamente às crianças com 15 meses de idade e hepatite B, esquema que deve ser iniciado ao nascer, mas com livre demanda em qualquer idade para aqueles que não o fizeram quando recomendado. Também foram distribuídos preservativos, insumos disponíveis durante todo o ano nas unidades de saúde para qualquer pessoa.
“Lembrar que, apesar de ser uma campanha focada na intensificação, é um trabalho que ocorre durante todo o ano. As unidades estão prontas realizando essas atividades para fazer com que a família e qualquer munícipe possa buscar esse serviço. Todos devem realizar em algum momento da vida o teste rápido e, se der positivo, o paciente é encaminhado para ser atendido no Serviço de Assistência Especializada (SAE), onde terá o acompanhamento com infectologista e equipe multidisciplinar, podendo realizar os exames e retirar as medicações do tratamento”, orientou Cemiremis Fernandes, coordenadora de vigilância de hepatites virais da Semusa.
Roberta Pentecoste mora próximo à unidade e aproveitou a oportunidade ao saber da campanha
Em 2022 a capital registrou 214 casos de hepatites. De janeiro a junho de 2023 já são 168 casos, a maioria de hepatite B, transmitido pelo sangue e outros líquidos/secreções corporais contaminados. A transmissão pode também ocorrer em situações rotineiras no dia-a-dia, como, por exemplo, no compartilhamento de alicates de unha. São quatro formas de transmissão: de uma mãe portadora do vírus da hepatite B para seu bebê no nascimento; por contato sexual com uma pessoa infectada; por injeções ou feridas provocadas por material contaminado; por tratamento com derivados de sangue contaminados.
“A nossa parceria é importante justamente para aumentar o diagnóstico, encontrar essas pessoas que desconhecem o próprio status sorológico. Se ela é portadora e desconhece, ela é uma fonte de contaminação. Então, intensificamos as ações de diagnóstico através dos testes rápidos e ações de prevenção através da vacina da hepatite B e outros cuidados”, reforçou Francilene Alves, coordenadora da área técnica das hepatites virais da Agevisa.
Roberta Pentecoste mora próximo a unidade e estava aguardando uma consulta quando soube da campanha. “Eu vim para uma consulta, vi a ação e já aproveitei. Fiz todos os testes, tudo certo, tudo negativo, é importante buscar identificar qualquer problema pra gente buscar o tratamento se for necessário”, disse a aposentada dando exemplo aos demais.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
“A nossa parceria é importante justamente para aumentar o diagnóstico, encontrar essas pessoas que desconhecem o próprio status sorológico. Se ela é portadora e desconhece, ela é uma fonte de contaminação. Então, intensificamos as ações de diagnóstico através dos testes rápidos e ações de prevenção através da vacina da hepatite B e outros cuidados”, reforçou Francilene Alves, coordenadora da área técnica das hepatites virais da Agevisa.
Roberta Pentecoste mora próximo a unidade e estava aguardando uma consulta quando soube da campanha. “Eu vim para uma consulta, vi a ação e já aproveitei. Fiz todos os testes, tudo certo, tudo negativo, é importante buscar identificar qualquer problema pra gente buscar o tratamento se for necessário”, disse a aposentada dando exemplo aos demais.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
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Saúde