Moradores de rua usam espaço de caixa d aguá no centro para necessidades fisiológicas em Guajará Mirim


Moradores de rua usam espaço de caixa d aguá no centro para necessidades fisiológicas em Guajará Mirim

"O município de Guajará-Mirim é conhecido em Rondônia por ser uma cidade antiga"


O município de Guajará-Mirim é conhecido em Rondônia por ser uma cidade antiga, ficando atrás apenas da capital do estado, que tem mais de cem anos de história. Por esta razão, a Pérola do Mamoré tem vários pontos históricos que guardam a lembrança de décadas passadas e são preservados para que a história seja mantida. Entre esses pontos históricos está a Caixa d’água localizada em frente ao Banco do Brasil, que foi construída muitas décadas atrás e lembram os materiais usados na construção da ferrovia Madeira-Mamoré. Esta caixa abasteceu a cidade por muitos anos, até que outras medidas foram adotadas para garantir água potável em Guajará-Mirim.




 

Atualmente não existe uma rotina de manutenção e limpeza do local e a situação da antiga caixa d’água é de abandono, apesar de algumas tentativas de resgatar o monumento histórico. O ex-vereador Roberto do Mercado com apoio da prefeita Raissa Bento, e do secretário de obras Antônio Bento, começou a construir uma cerca de madeira, com a finalidade de proteger a antiga caixa. Além disso, a ideia é de colocar um portão, plantar algumas árvores e flores no local, objetivando ornamentar e dar um aspecto mais urbano ao local, visto que fica no centro da cidade.  Muitos moradores de rua utilizam o local como banheiro, em plena luz do dia, e fazem todas as necessidades fisiológicas, causando um odor insuportável na região. Fezes e urinas são muito comuns em volta da histórica caixa d’água. As pessoas que moram nas proximidades afirmam que o cheiro incomoda muito que esperam das autoridades alguma medida que resolva o problema.

Segundo as informações que chegaram à nossa redação, a Prefeitura de Guajará-Mirim não é responsável pela manutenção e limpeza do local, tendo em vista que a caixa d’água pertence a outra empresa pública. Assim, a solução para o problema pode estar em uma parceria, objetivando preservar o bem e fazer do local um ponto de turismo do município. Não se pode aceitar que a memória de uma cidade com tanta importância seja abandonada e transformada em banheiro, quando poderia servir para contar a história não somente da cidade, mas do seu povo. Infelizmente a caixa d’água não é a única vítima do descaso e do abandono. Diversos outros patrimônios da história de Guajará-Mirim foram transformados em lixão ou banheiro de moradores de rua e as autoridades parecem não se importar muito com o problema.

 

Fonte: Guajará Noticias

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