
“A deputada Sílvia Cristina é a primeira parlamentar do Estado de Rondônia no Congresso Nacional que criticou com veemência o aumento da taxa extra da conta de luz, conhecida por bandeira vermelha”.
Sílvia enfatizou em seu desabafo "quem vai aguentar aumento de 52% em energia elétrica?" Não é um momento propício para esse aumento, o país atravessa uma recuperação devido à pandemia. Não era para haver esse aumento, disse a deputada Sílvia Cristina.
As bandeiras tarifárias são cobradas na conta de luz dependendo das condições de geração de energia no país. Quando as condições são favoráveis, não há cobrança (bandeira verde). Quando há problemas, são cobradas as bandeiras amarela, vermelha ou vermelha patamar 2, a mais alta.
A deputada Sílvia em vídeo postado nas suas Redes Sociais, disse que não houve diálogo entre a área técnica da ANEEL que havia defendido um aumento ainda maior na bandeira vermelha patamar 2, de 84%, o que levaria a taxa para R$ 11,50 por 100 kWh consumidos. Sílvia enfatizou que sequer houve Consulta Pública para que esse aumento abusivo entrasse em vigor nessa terça-feira, 29 de junho.
A bandeira tarifária terá um peso de aproximadamente 10 % na tarifa.
Como ficam as bandeiras:
A agência só mudou o valor da bandeira mais cara. As demais permanecem iguais. Veja o valor delas por 100 kWh consumidos: Bandeira vermelha patamar 2 - R$ 9,49 Bandeira vermelha patamar 1 - R$ 4,169 Bandeira amarela - R$ 1,343 Bandeira verde - não há cobrança extra.
O reajuste na bandeira tarifária cobrada para bancar as térmicas terá um impacto médio de 8,12% na conta de luz em julho, calcula a FGV (Fundação Getúlio Vargas). A alta neste índice pressionará a inflação do mês em 0,36 ponto percentual e levar a inflação para ainda mais longe do teto da meta este ano.
Silvia Cristina finalizou dizendo ao site da jornalista Victoria Bacon que esse aumento não esperado, penaliza os trabalhadores que mais uma vez terão de pagar essa conta.
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