Ana Carolina Pinheiro de Lima precisa de transplante de medula
O diagnóstico foi conhecido no início de janeiro, após a criança sentir os primeiros sintomas no mês anterior. A informação foi prestada pela mãe, Glenda Carmem Pinheiro Coelho e pelo pai, Artevaldo Vagner Silva de Lima.
Por telefone, a mãe da criança, relatou que os sintomas surgiram no final de dezembro e, logo, a imunidade baixou de forma preocupante. Após a consulta, eles foram orientados a procurar uma unidade mais especializada.
Os exames, feitos em dezembro no Hospital de Amor da capital, constataram que a criança estava com leucemia e necessita de transplante de medula. “Essa situação mudou completamente as nossas vidas”, relatou.
Ainda segundo a mãe, tudo mudou na rotina da família. Ela era vendedora de salgadinhos, e o carro usado para as vendas teve que ser vendido e outro de menor porte comprado para ajudar no transporte de casa à unidade de saúde. Desde janeiro, mãe e filha residem em Porto Velho. “Tem semana que preciso levá-la até três vezes ao Hospital de Amor. Agora, ela passa pelo terceiro ciclo do tratamento.
‘Minha filha precisa de transplante. Essa doação pode ajudar ela e outras crianças que passam pela mesma situação. Por isso, o nosso pedido é que as pessoas procurem uma unidade do Hemocentro e assim, façam a doação de sangue”, pediu.
Glenda lembrou que o procedimento do transplante é realizado somente em São Paulo (Hospital do Amor) e leva até quatro meses para conseguir uma vaga. “Tenho fé que uma dessas doações vai ajudar a salvar a vida da nossa filha.
Peço a oração de todos por ela e outras crianças que estão em tratamento”. Finalizou. O sangue doado é encaminhado para o Banco Nacional de Sangue. Mais informações sobre o tratamento de Ana Carolina, pode ser conseguido pelo telefone: 69 99290-6920 (Glenda)
O que é Leucemia LLA?
Em uma medula saudável, as células-tronco tornam-se maduras e adultas por meio do processo chamado “diferenciação”. Na leucemia linfoide aguda (LLA) surge um linfócito imaturo e danificado na medula óssea, devido a um erro em seu material genético (DNA).
Esses erros genéticos podem dar origem a uma célula blástica leucêmica (linfoblasto ou blasto leucêmico) que fica parada nos primeiros estágios do desenvolvimento celular. A célula blástica imatura não amadurece e não se transforma em uma célula sanguínea funcional.
Fonte: Diário da Amazônia
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