Equipes da Sedam auxiliam na construção de cercas nas praias onde as tartarugas desovaram
As atividades são divididas em três etapas. A primeira fase do projeto consistiu na realização de monitoramento ambiental das desovas das tartarugas, na identificação e quantificação dos ninhos. Durante esse período é redobrado o cuidado com a proteção desses animais, devido a pesca e captura ilegal.
Sedam realiza monitoramento dos filhotes de tartarugas
Além disso, as equipes da Coordenadoria de Educação Ambiental (CEA) e do Escritório Regional de Costa Marques auxiliaram na construção de cercas nas praias onde os quelônios desovaram, para proteger os filhotes de possíveis predadores.
A terceira etapa marca o encerramento do projeto com uma solenidade da soltura desses animais aquáticos.
QUELÔNIOS
Na região do Vale do Guaporé predominam as espécies de tartarugas e tracajás. A tartaruga-da-amazônia (podecnemis expansa) é a maior espécie do seu gênero (podocnemis) e de acordo com o Tortoise Freshwater Turtle Specialist Group (TFTSG) é considerada como criticamente ameaçada; e um dos motivos é devido à coleta excessiva de ovos e dos adultos para consumo e venda.
Na estação seca, verão amazônico, as tartarugas migram para os rios em busca de praias arenosas que se formam nos cursos médios e baixos, para se reproduzirem formando ninho uma única vez durante o seu período reprodutivo. O Tracajá (Podocnemis unifilis) também sofre o mesmo tipo de ameaça (perda de habitat e consumo excessivo de ovos e indivíduos adultos pelo homem).
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