Falsa médica fugiu de Rondônia, diz Cremero ao questionar contratações sem consultar a entidade


Falsa médica fugiu de Rondônia, diz Cremero ao questionar contratações sem consultar a entidade



A falsa médica, que foi descoberta, após uma fiscalização de rotina realizada pelo Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero), fugiu de Porto Velho, segundo informou o presidente da entidade, Robinson Machado, durante coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (26).

A mulher foi contratada de forma emergencial pelo Governo e estava trabalhando no Hospital de Campanha da Zona Leste (Cero), na linha de frente de combate a pandemia, ala semi-intensiva.

Durante uma fiscalização do Cremero, foi descoberto que a documentação apresentada por ela era falsa. A mulher não era cadastrada junto ao Conselho Federal de Medicina (CFM) e Conselho Estadual de Medicina (CRM).

Presa, ela foi encaminhada para a delegacia, ouvida, indiciada e liberada, mas foi proibida de se ausentar do Estado, sem a autorização da justiça, por estar sendo investigada pela Polícia Civil.

Segundo Robinson Machado, todo o trabalho investigativo, que resultou na descoberta da falsa médica, foi feito pelo Cremero e contou com o apoio da Polícia Civil para efetuar a prisão da mulher em flagrante. Até o momento, não foi constatado nenhum atestado de óbito assinado por ela. “Nós somos um órgão independente”, disse o presidente. Ele relatou ainda que sua entidade pretendia divulgar o nome da acusada, mas foi orientado pela Polícia a não revelar detalhe para não atrapalhar as investigações.

O presidente destacou ainda, que durante uma fiscalização, foi constatado que 25 médicos que possuem CRM de outros estados, estão atuando de forma irregular na linha de frente de combate a pandemia em Rondônia. “Eles não são se apresentaram junto ao Cremero. Essas pessoas teriam que ter um CRM provisório para atuar em Rondônia, mas foi constatado que ainda não possuem. Nós vamos entrar em contato com todos esses médicos e exigir que isso seja feito no prazo de 90 dias.

Fonte: Folha de Vilhena/Foto: Ilustrativa



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