DIVERSIDADE: Feira celebra o Dia Internacional da Mulher Negra, Caribenha e Latino-Americana


DIVERSIDADE: Feira celebra o Dia Internacional da Mulher Negra, Caribenha e Latino-Americana



O final de semana está sendo marcado pela realização da Feira do Dia Internacional da Mulher Negra, Caribenha e Latino-Americana no Mercado Cultural, com uma série de atividades que a Prefeitura de Porto Velho organizou para celebrar a data comemorada em 25 de julho.

Os eventos tiveram início no dia 21 e seguem até o dia 25. Para a abertura no sábado (24), o evento contou com a palestra “Empreendedorismo Social Como Fortalecimento de Base Territorial”, ministrada por Geisiane de Ataíde Gomes, do Instituto Negralinda, de Recife-PE. A Feira aconteceu até às 17h, com a venda de artesanatos, vestuários, acessórios e comidas típicas. No domingo (25), será das 8h às 17h.

“O nosso evento iniciou em maio quando nós começamos a articular e construir a lei que estabelece tudo isso no calendário para que nos próximos anos já tenha essa previsão. E desde então nós fizemos um levantamento, fechamos parcerias para que a gente possa realmente oferecer a essas empreendedoras esse espaço, pra elas que muitas vezes, sozinhas, não conseguem. E a Prefeitura com a finalidade de pertencimento e de movimentar o comércio local e valorizar o afro empreendedorismo, está fazendo essa feira para fechar com chave de ouro esse evento que entra para a história de Porto Velho, porque sanciona-se a lei que torna as políticas públicas afirmativas presentes no município, o primeiro do estado e da Amazônia Legal que tem essa lei instituindo a data no calendário”, disse Cleyanne Alves, assessora na Superintendência Municipal de Integração e Desenvolvimento Distrital (SMD) e uma das organizadoras da feira.



O evento continua no domingo das 8h às 17h

A primeira-dama, Ieda Chaves, fez questão de participar e ressaltar a necessidade de apoio e a implantação de políticas públicas voltadas às mulheres negras. “A pandemia da Covid-19 revelou o que já era previsto. A população pobre e negra foi a mais atingida pela crise do novo coronavírus, confirmando, portanto, a lamentável estatística da desigualdade racial e social. Temos pressa em resgatar o tempo perdido. Foram muitas as injustiças praticadas contra aqueles, cuja dignidade foi roubada simplesmente por ter nascido numa raça que aos olhos da elite dominante deveria ser escravizada em detrimento dos ideais”, disse ela durante a abertura.

As celebrações foram desenvolvidas com a participação da Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf), representada no evento pela secretária adjunta, Joelna Holder; da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo (Semdestur), representada pela secretária Glayce Anne Barros de Souza; e ainda da Superintendência Municipal de Integração e Desenvolvimento Distrital (SMD), Secretaria Municipal de Educação (Semed), e Fundação Cultural (Funcultural). Também estiveram presentes a secretária municipal de esportes e Lazer (Semes), Ivonete Gomes, a representante da ONG Associação Filhas do Boto Nunca Mais, Hanna Lopes, entre outros nomes da sociedade civil organizada.

“Nós precisamos conversar, interagir, trazer o cenário privado para o público. Esse é um momento ímpar, onde a Prefeitura institui uma lei dentro do calendário do município com tudo a ver com a nossa história. Foram exatamente essas mulheres que ajudaram na formação da nossa cidade”, agradeceu Joelna Holder.

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